Texto:Bárbara Pacheco
Foto: Valdir Rocha
Com o objetivo de discutir a sustentabilidade nas escolas e despertar a consciência ambiental através da educação, a IV Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente deu início às suas atividades nesta terça (12), no auditório do Centro de Formação Ib Gatto Falcão (Cenfor), no Cepa. Com a presença de educadores das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) de Maceió, o evento deu início ao ciclo de oficinas da conferência, a serem realizadas com professores em todos os municípios alagoanos até abril.
Ao todo, 11 oficinas de conferência serão realizadas até o dia 15 de abril, quando começam a preparação dos estudantes. Os temas, Terra, Água, Fogo e Ar, serão abordados de acordo com as especificidades de desenvolvimento dos projetos.
Na ocasião, a técnica de Gerência de Diversidade da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) e membro titular da comissão organizadora da Conferência, Walnyce Miranda, falou, em seu discurso de abertura, sobre o principal objetivo da conferência neste ano e apresentou as propostas das atividades que serão desempenhadas ao longo do ano.
“O nosso principal desafio é implantar projetos que tenham continuidade, que sejam permanentes nas escolas. Não queremos apenas plantar árvores no dia do meio ambiente, mas desenvolver ações ao longo do ano e trabalhar a sustentabilidade no espaço escolar”, enfatizou.
O fortalecimento da educação ambiental nas escolas deve ser realizado com a participação efetiva do COM-VIDA, apresentado em palestra para conselhos de meio ambiente e qualidade de vida nas escolas para manter os projetos ambientais em funcionamento contínuo.
Além disso, a SEE lançou na ocasião o programa Anjos do Meio Ambiente, que deve apoiar e incentivar os projetos ambientais realizados nas escolas por meio da mudança de comportamento e adoção de hábitos cotidianos que não prejudiquem o meio ambiente.
Segundo Walnyce, cada escola cadastrada no Censo receberá um material didático de apoio como subsídio para a produção de pesquisas e plano de ações. “Através de desenvolvimento de pesquisas, construção de diagnóstico local e parcerias estratégicas é possível construirmos escolas sustentáveis de acordo com a realidade que apresentam”, pontuou a técnica.
A professora Josileide Gomes, da Escola Estadual Fernandes Lima, no Sítio São Jorge, destacou em debate as questões que envolvem o tema relacionado à escola sustentável.
“Na minha opinião, devemos pensar na escola como um espaço educador-sustentável, onde as relações humanas devem estar em equilíbrio com o ambiente. Para isso, é de extrema importância as formações continuadas para e pelos professores”, destacou a professora.
Para Josicleide, que também faz parte do Instituto Água Viva, “o que se espera da conferência esse ano é que se consiga trabalhar o conceito de espaço educador em um evento destinado a busca de soluções através da mobilização”.
Próximas etapas - A partir do dia 15 de abril, diretores, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários, técnicos da Secretaria Municipal de Educação (Semed) estarão aptos para multiplicar o que aprenderam nas oficinas com os estudantes. A formação dos alunos se estende até 30 de julho.
Em agosto e setembro serão realizadas as conferências municipais e regionais. A conferência nacional e o encontro preparatório dos 28 estudantes escolhidos para formar a delegação que vai para a etapa nacional em Brasília acontecem em outubro. Em novembro será realizada a última conferência, com participação de todo o país.
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